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Vibe Coding, Bom Demais Para Ser Verdade Certo. Certo

Vibe Coding, Bom Demais Para Ser Verdade, Certo? Certo!

Posted on 13 de outubro de 2025 by David Matos

Há uma empolgação enorme com o chamado “vibe coding”. A nova moda promete que basta “entrar na vibe”, descrever em português o que você quer e pronto! A IA gera um código perfeito, pronto para produção. Seria o fim dos estudos de programação, das linhas complicadas e das madrugadas depurando bugs. Tudo simples, rápido, mágico.

Vibe Coding, Bom Demais Para Ser Verdade, Certo? Certo!

Hora de jogar um pouco de realidade na conversa. Se o “vibe coding” realmente substituísse o trabalho humano, por que as BigTechs continuam contratando milhares de engenheiros? Por que o mercado disputa bons desenvolvedores com tanta intensidade? A resposta é direta: a IA não substitui conhecimento, ela o amplifica.

A tal “programação por vibe” tem seu valor, mas apenas em tarefas simples. Ela é excelente para automatizar ações rotineiras, gerar scripts rápidos, criar pequenos componentes de interface ou relembrar uma sintaxe esquecida. Para isso, é fantástica. Mas essa é só a superfície do iceberg. O verdadeiro desenvolvimento de software envolve muito mais: arquiteturas complexas, sistemas legados, escalabilidade, performance, segurança, integrações com múltiplos serviços e decisões que exigem visão sistêmica e experiência real.

A IA entrega blocos de código, mas não compreende o sistema como um todo. Seu poder está em multiplicar a capacidade de quem já domina o ofício, não em substituir o domínio. Por isso, as ferramentas de IA são aceleradores de especialistas, não atalhos para iniciantes. Um bom desenvolvedor usa IA com senso crítico, avaliando sugestões, identificando vulnerabilidades, refatorando com propósito e sabendo quando aceitar, ajustar ou ignorar o que a máquina propõe.

A IA não elimina o desenvolvedor. Ela amplia quem já pensa como um. Por isso, se você está começando, fuja do mito do “código fácil”. Invista em aprender fundamentos sólidos: estruturas de dados, algoritmos, design de sistemas, arquitetura e depuração. Essas são as bases que diferenciam quem usa a IA de quem é usado por ela. Gerar código é o mínimo. O verdadeiro desafio é entender o que construir, por que construir e como manter o que foi construído funcionando em escala.

Se estiver começando em programação, recomento este curso gratuito: Fundamentos de Linguagem Python – Do Básico a Aplicações de IA

David Matos

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