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Agentes de IA – Conceito, Arquitetura e Aplicações – Parte 3

Posted on 7 de janeiro de 20259 de janeiro de 2025 by David Matos

Na Parte 2 exploramos vários casos de uso do mundo real para entender o valor que os Agentes de IA trazem para as empresas. Agora, na Parte 3, vamos nos aprofundar em como os Agentes de IA realmente funcionam. Em sua essência, a maioria dos Agentes de IA compartilham cinco blocos de construção fundamentais: percepção, raciocínio, memória, planejamento e ação.

Ao entender cada componente — e como eles se encaixam — você obterá uma imagem mais clara do que fazem os Agentes de IA não apenas funcionarem, mas prosperarem em ambientes complexos.

1. Percepção

Percepção é a capacidade do agente de coletar informações sobre seu ambiente. Isso pode envolver o processamento de consultas de texto, a análise de dados, a interpretação de imagens ou até mesmo a leitura de tabelas de dados estruturados. Quanto mais eficazmente um agente puder perceber, mais rico será o contexto que ele poderá entender. Com uma percepção mais forte, os agentes podem se adaptar melhor às mudanças e responder com precisão às condições em evolução.

2. Raciocínio

Raciocínio é onde o agente dá sentido às informações que percebeu. Isso envolve interpretar o contexto, ponderar diferentes opções e formar conclusões lógicas. O raciocínio sustenta a inteligência de um agente. Ele garante que o agente não reaja apenas às cegas, mas avalie cenários para tomar decisões informadas. O raciocínio avançado geralmente envolve alavancar grandes modelos de linguagem ou outras estruturas de IA para entender as nuances de uma determinada situação.

3. Memória

A memória é a maneira do agente reter informações relevantes ao longo do tempo. Isso pode incluir contexto de curto prazo (como a última solicitação do usuário) e conhecimento de longo prazo (como um banco de dados de interações anteriores ou experiência geral do setor). A memória dá ao agente uma sensação de continuidade. Em vez de tratar cada interação como isolada, o agente pode desenvolver experiências anteriores, melhorando sua precisão e consciência de contexto à medida que avança.

4. Planejamento

O planejamento é onde o agente decide quais etapas tomar para atingir seus objetivos. Ele pode dividir tarefas complexas em etapas mais simples, sequenciá-las em uma ordem ideal e antecipar possíveis obstáculos. O planejamento garante que o agente não esteja apenas reagindo a uma solicitação por vez, mas traçando proativamente um caminho para objetivos de longo prazo. Isso é essencial para tarefas como otimização da cadeia de suprimentos, gerenciamento de projetos ou qualquer cenário em que as ações tomadas agora tenham implicações futuras.

5. Ação

Finalmente, a ação é a execução real das decisões do agente — enviar um e-mail, ajustar os níveis de estoque, recomendar um produto ou executar uma operação em nível de sistema. Sem ação, toda a percepção, raciocínio, memória e planejamento do mundo seriam desperdiçados. A ação fecha o ciclo e permite que o agente tenha um impacto tangível em seu ambiente, entregando resultados no mundo real.

Como eles trabalham juntos:

  • A percepção alimenta o agente com dados.
  • A memória armazena e relembra informações úteis do passado imediato e distante.
  • O raciocínio usa esses dados e contexto para formar um plano.
  • O planejamento mapeia as etapas necessárias para atingir as metas do agente.
  • A ação executa essas etapas, criando valor mensurável.

Componentes de Uma Arquitetura de Agente de IA

Agentes de IA

A arquitetura técnica consiste em quatro componentes principais, cada um servindo a um propósito distinto na formação do comportamento do agente.

1. Agent Core: A unidade central de processamento que integra todas as funcionalidades.

2. Memory Module: Armazena e recupera informações para manter o contexto e a continuidade ao longo do tempo.

3. Tools: Recursos externos e APIs que o agente pode usar para executar tarefas específicas.

4. Planning Module: Analisa problemas e cria estratégias para resolvê-los.

Cada componente reforça os outros. Melhor percepção leva a melhor raciocínio. Memória mais rica melhora o planejamento. E a ação eficaz fornece novos dados que alimentam os ciclos de percepção e raciocínio. Quando esses elementos funcionam em harmonia, você obtém um Agente de IA que é mais do que uma soma de suas partes — um sistema autônomo e sensível ao contexto capaz de fornecer resultados significativos.

Continuaremos na Parte 4.

David Matos

Referências:

Agentic AI Architecture: A Deep Dive

Novo Módulo Gratuito de Consultoria na Área de Dados com Agentes de IA

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2 thoughts on “Agentes de IA – Conceito, Arquitetura e Aplicações – Parte 3”

  1. MARCIO BARROS GARCIA disse:
    7 de janeiro de 2025 às 3:31 PM

    Muito ilustrativo o seu artigo
    Parabéns

    Responder
  2. Pingback: Agentes de IA – Conceito, Arquitetura e Aplicações – Parte 2 — Ciência e Dados

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